Presidente do Sindicato das Indústrias de Lacticínios se reuniu com diretoria da Cooperoeste para debater a proposta
Destaque em volume, a indústria de leite catarinense sofre com uma carga tributária bem acima dos estados vizinhos. E é isso que o Sindicato das Indústrias de Lacticínios e Produtos Derivados do Estado de Santa Catarina (Sindileite) quer mudar.
Essa foi a pauta de uma visita do presidente do Sindileite, Selvino Giesel, a diretoria da Cooperoeste, na segunda-feira (12). O presidente da cooperativa, Sebastião Vilanova, declarou apoio ao pleito e prometeu empenho na busca de adesão dos parlamentares da região.
“Isso impacta na competitividade da indústria e na remuneração oferecida ao produtor. É injusto termos que lutar por espaço num mercado que os nossos concorrentes vindos de fora pagam menos impostos. Esperamos que o novo governo que vem aí e os parlamentares estaduais compreendam a necessidade de mudança”, enfatizou Vilanova.
O presidente do Sindileite reforça que o setor não pede nenhum absurdo, apenas condições semelhantes a do Paraná e Rio Grande do Sul.
“Viemos em busca de apoio da cooperativa para que a indústria de leite de Santa Catarina tenha as mesmas condições dos outros Estados”, relata Selvino Giesel.
Conforme Giesel, como em Santa Catarina a tributação é maior, ou o governador reduz ou equipara a alíquota com outros Estados ou terá que ceder em algo ou agir de forma diferente do que está sendo praticado atualmente.
“Acreditamos no bom senso do novo governador e no apoio dos deputados da região para as empresas pagarem um pouco menos de tributo. Isso dará mais folego para as indústrias e também a possibilidade de uma melhor remuneração aos produtores”, acentua Giesel.
O presidente do Sindileite também enaltecer o trabalho e crescimento da Cooperoeste. “É uma indústria muito importante no segmento de lácteos. E a evolução da Cooperoeste nos últimos anos foi impressionante em todos os sentidos.”